
Em Portugal cerca de 3,7 milhões de pessoas estão abrangidas por um seguro de saúde. Só no ano passado, adquiriram este tipo de serviço mais 118.011 pessoas, o que representa em média um aumento de 323 por dia.
Segundo os dados da Seguradata - Associação Portuguesa de seguradores (APS) - a que o Jornal de Notícias teve acesso, em 2024 houve um crescimento de 4.4% relativamente à aquisição de seguro indiciais (mais 71.798 pessoas). São, no total, 1,7 milhões.
Já em relação aos seguros de grupo, que são neste momento cerca de dois milhões, o aumento ronda os 2,4% (mais 46.231 pessoas).
De acordo com o Observatório dos seguros de Saúde da ASF, também citado pelo jornal, a dificuldade de acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) é a principal razão (43,2%) que leva os portugueses a adquirirem cobertura médica.
Entre os restantes motivos está a redução do tempo de marcação de uma consulta, exame ou tratamento (24,8%), a redução dos custos no setor privado (19%), a necessidade de ser seguido por um especialista específico (17,33%) e, por fim, a opinião de que os serviços prestados no setor privado são melhores (10,1%).
Estes dados não contemplam nem os beneficiários da ADSE, nem os utentes com plano de saúde. Se contabilizarmos todos os valores, pode-se concluir que em Portugal, 58% da população adulta está abrangida por um plano, seguro ou subsistema de saúde.