Brício Araújo (PSD), na intervenção final disse entender que todos estiveram à altura, nos trabalhos do debate do Orçamento.

O deputado admitiu que “todos” têm excessos, uma vez ou outra. “Mas os excessos têm a importância que lhes damos”.

O social-democrata pediu para se dar a valorização devida e não mais ao excesso, para se centrar no essencial.

Brício Araújo disse não percebe o nível de indignação de alguns, o JPP, muito concretamente, quando onde está em maioria, tem uma atitude de insulto, garantiu.

O deputado falou em Élvio Sousa, Milton Teixeira e Paulo Alves, que terão estado em reuniões municipais com linguagem brejeira, com insultos, e nunca ouviu uma posição por parte do JPP.

A diferença, para o que acontece entre a ALM e as assembleias municipais é que na ALM “há transparência”, denunciou Brício Araújo.

O social-democrata lembrou um “não sabes falar português” do PS para um deputado do PSD, que mereceu uma justificação do PS.

Brício Araújo, sem referir o nome de Eduardo Jesus, disse não estar a defender atitudes de ninguém, apenas a pedir coerência.

Depois, Brício Araújo retomou a questão orçamental e disse que o assunto poderia estar resolvido há seis meses, culpando o PS e o JPP pelo atraso. “Nunca um Orçamento foi tão legitimado por um povo”, disse o deputado, que retomlu a ideia do primeiro dia de que o JPP e o PS devem um pedido de desculpas aos madeirenses.

O PSD não entende as queixas da oposição por não lhes serem aprovadas propostas de alteração, depois de não terem tido abertura para negociar a aprovar as apresentadas pelo Governo e pelo PSD anteriormente.

Brício Araújo disse não entender como é que há partidos que, sabendo que o ferry é compromisso do Orçamento do Estado, “querem que seja a Região a pagar”.

Hoje, diz Brício Araújo é “normalizada a vida política” e realçou “a política de redução de impostos”.

O deputado reconhece haver um caminho a percorrer na questão do IVA, mas reafirma que só com a alteração à Lei de Finanças das Regiões.

Brício Araújo foi elencado vários aspectos da vida económica e social, como a habitação, a saúde, as carreiras da Administração Região… para demonstrar as mais-valias do Orçamento ora em aprovação. A “vida real do povo, das empresas, das instituições”, passa pelo Orçamento. “É um Orçamento que fará acontecer.”

No entanto, lembra o deputado do PSD, este é um orçamento, em grande parte, para um período já decorrido. “É um orçamento que vem tarde, mas que vem e que é bom”, apesar de ser o primeiro de um “compromisso de Programa de Governo de quatro anos”. É a esse horizonte que se pode esperar mais redução de impostos, por exemplo.