Continua a apreciação ao Projecto de Resolução - PLM/XV/2025/9, da autoria do Partido Socialista, intitulado ‘Determina critérios de selecção e aquisição de produtos agrícolas e agroalimentares, promovendo o consumo sustentável de produção regional nas cantinas e refeitórios públicos da RAM’.

Miguel Castro, do Chega, acusou o PS de querer, com esta proposta, reforçar o papel intervencionista do Estado. Disse que a Região Autónoma da Madeira não tem produção suficiente para colmatar as necessidades dos vários serviços. “É preciso ter consciência e não fazer ‘show-off’ nesta casa’”.

Para a IL, a proposta do PS é bem-intencionada, mas “inviável do ponto de vista jurídico”, mesmo porque ‘conceder’ privilégios aos produtores locais vai contra o mercado livre europeu.

Miguel Ganança, do JPP, considerou a proposta do PS uma oportunidade para fazer da administração pública “um motor de mudança”. Disse não haver aqui “custos”, mas sim um “investimento na saúde pública”. Quis saber se o poder de compra do Governo Regional vai servir para apoiar os agricultores e a dignificação do sector primário.

Valter Correia, do PSD, considerou o diploma extemporâneo, por já estar 'derramado' em várias propostas do Governo Regional.