"Timor-Leste condena com firmeza este ato bárbaro que ceifou vidas inocentes. Estendemos a nossa solidariedade ao Governo e ao povo da Índia, bem como às famílias enlutadas", afirmou o chefe de Estado timorense, numa carta enviada à homóloga indiana, Droupadi Murmu.

"Reafirmamos o nosso apoio às autoridades indianas na procura de justiça e na luta contra o terrorismo. Que as famílias das vítimas encontrem conforto e força para superar este momento de adversidade", acrescentou José Ramos-Horta, na carta divulgada pela Presidência timorense.

Na sequência do ataque, na terça-feira, a Índia anunciou o encerramento do principal posto fronteiriço com o Paquistão.

O ataque foi reivindicado por um grupo militante até agora desconhecido, que se intitula Frente de Resistência (FRT).

As autoridades indianas consideram que a FRT é um ramo da organização Lashkar-e-Taiba (LeT), um grupo militante paquistanês, responsável por violentos ataques na Índia no passado.

A região de Caxemira tem sido historicamente um ponto de conflito entre a Índia e o Paquistão desde a independência em 1947. Ambos os países reivindicam a soberania sobre o território.

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