
Em conferência de imprensa em Jerusalém, esta quarta-feira, Benjamin Netanyahu admitiu que considera aceitar um “cessar-fogo temporário” em Gaza de forma a permitir a libertação de reféns israelitas que continuam nas mãos do Hamas.
O chefe do Executivo de Israel disse que 20 reféns continuam em cativeiro no enclave palestiniano e “cerca de 38” estarão mortos.
Na sua primeira declaração aos jornalistas desde dezembro, como lembra o The Times of Israel, Netanyahu garantiu ainda “trazer toda a gente de volta”.
Para isso, acrescentou, se existir oportunidade para tal, irá aceitar um “cessar-fogo temporário” no território palestiniano, que, assumiu, “no final, estará sob controlo de Israel”.
O líder do governo israelita assumiu que a nação tem um “plano muito organizado” para concretizar todos os objetivos definidos para Gaza, onde as operações militares levadas a cabo “têm um objetivo claro e justificado”:
"Derrotar o Hamas, que levou a cabo as atrocidades de 7 de outubro, trazer de volta todos os nossos reféns e assegurar que Gaza não representa uma ameaça para Israel."
Líder do Hamas "aparentemente" eliminado
Informou também que o líder do Hamas, Muhammad Sinwar, foi, "aparentemente", eliminado pelas forças israelitas.
Um ataque aéreo contra um hospital, localizado no sul de Gaza, teve como alvo o principal rosto do grupo militar pró-Palestina, no entanto, até ao momento, a morte ainda não foi confirmada nem por Israel, nem pelo Hamas.