O ‘Movimento Composto’ esteve estes dias no Paul da Serra, onde constatou o que diz ser a “vergonha” como está a ser gerido o ambiente e a natureza da Madeira.

Fazendo acompanhar a “denúncia” de um conjunto de vídeos e fotografias, aquele Movimento dá conta da destruição de árvores centenárias no Fanal, apontando, também, a forma como várias outras plantas endémicas estão a ser destruídas pela mão humana, além de estarem em "sofrimento" devido às protecções de plástico que nelas foram colocadas aquando da sua plantação, há uns anos, mas que agora causam atrofio e impedem o seu normal crescimento.

Juntam a isso as consequências da pressão humana nos espaços naturais, dando como exemplo a “casa de banho a céu aberto” em que dizem se ter tornado o Rabaçal.

Pela voz de Marta Sofia, que foi cabeça-de-lista pelo partido Livre nos dois últimos actos eleitorais, Legislativas Regionais e Nacionais, o grupo questiona, também, que gestão tem sido feita das verbas cobradas no acesso aos Percursos Pedestres Classificados, dinheiros que, entende, deviam ser usados para a contratação de mais recursos humanos, pessoas que deveriam ser afectas à preservação da Natureza, mas, acima de tudo, ao controlo dos acessos, à fiscalização e à limpeza dos espaços.

A ex-candidata lembra as propostas que o partido que representava tinha para estas áreas. Recorda a reivindicação de sanitários secos para muitos dos percursos pedestres e áreas de lazer em espaço florestal, mas também as políticas orientadas para o controlo da capacidade de carga nos pontos turísticos, sobretudo em zonas ambientalmente sensíveis, dado como exemplo o Fanal, para onde pede controlo de acessos e delimitação de áreas de pisoteio.

Nos vídeos divulgados, Marta Sofia mostra algumas árvores derrubadas no Fanal, bem como umas instalações sanitárias no Rabaçal, com papéis e outro lixo pelo chão ou no meio da floresta. Pede, por isso, mais acção e uma posição mais determinada em defesa da floresta e da Região.