O Ministério Público acusou os 13 militares da Marinha da guarnição do Navio Mondego que, a 11 de março de 2023, se recusaram a embarcar, de um crime de insubordinação por desobediência.

"A investigação foi dirigida pelo DIAP de Lisboa", lê-se no comunicado publicado na página oficial da Procuradoria da República da Comarca de Lisboa.

A acusação foi deduzida na passada quarta-feira "(...) pela prática, em autoria material e na forma consumada de um crime de insubordinação por desobediência", refere a nota.

O caso do NRP Mondego

Em 11 de março de 2023, o Navio da República Portuguesa (NRP) Mondego falhou uma missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha de Porto Santo, no arquipélago da Madeira, após quatro sargentos e nove praças se terem recusado a embarcar, alegando razões de segurança.

Em 11 de abril de 2024, a Marinha decidiu suspender entre 10 e 90 dias os 13 militares.

Os restantes foram punidos pelo comandante naval e apresentaram recurso para o Chefe do Estado-Maior da Armada.