Luís Marques Mendes falava na apresentação da sua candidatura a Belém, que decorre em Fafe (distrito de Braga), a terra onde cresceu e iniciou a sua vida política, no auditório de um lar com o nome do seu pai, António Marques Mendes, com capacidade para cerca de 200 pessoas, mas muitas pessoas de pé,

O candidato, que já foi deputado, autarca, ministro de quatro governos e líder do PSD, fez questão de destacar a sua experiência política como uma mais-valia para o cargo de Presidente da República.

"O cargo de Presidente da República é um cargo eminentemente político. Assim sendo, deve ser exercido por quem tem experiência política. Não existe uma Presidência sem política", afirmou, considerando que nas presidenciais de janeiro de 2026 "a questão é que tipo de política deve guiar a Presidência".

O antigo líder parlamentar considerou que, em tempos de incerteza mundial e nacional, "com um parlamento mais polarizado, dividido e fragmentado do que nunca", exigem-se duas condições ao chefe do Estado.

"O tempo que vivemos nem aceita política sem princípios, nem recomenda política sem experiência. Não é tempo de aventuras, experimentalismos ou tiros no escuro", disse, numa altura em que as todas as sondagens colocam na frente o almirante Henrique Gouveia e Melo, antigo chefe de Estado Maior da Armada, que nunca exerceu qualquer cargo político.

SMA // JPS

Lusa/fim