
O Presidente da República vai assinar o decreto que impõe luto nacional pela morte do Papa Francisco entre os dias 24 e 26 de abril. Apanhando o luto nacional o dia 25 de Abrl, o Presidente da República garante que se manterá a sessão solene na Assembleia da República, que se inciará com um voto de pesar, e que partirá logo de seguida para Roma.
Para o funeral do Papa, que se realiza no dia seguinte, sábado, irá o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e o ministro dos Negócios Estrangeiros.
O Presidente da República foi esta manhã assinar o livro de condolências, na Nunciatura Apostólica, em Lisboa. À saída, contou duas histórias sobre o Papa Francisco, nomeadamente que Francisco disse que tinha começado a compreender Portugal quando foi o Centenário das aparições, em 2017, e teve de "atravessar de um lado ao outro o recinto, porque tinha de ir dormir a uma casa de irmãs que ficava na outra ponta". "Foi nesse momento", contou Marcelo, que o Papa disse que ficou "a compreender a força de Fátima e a começar a comprender Portugal". Já na jornadas Mundiais da Juventude, o Presidente disse que o Papa "acompanhava tudo o que se passava, sabia da organização ao minuto" e que isso significava que tinha um "espião" que Marcelo descobriu.
Quanto ao futuro líder da Igreja, o Presidente da República diz que o que interessa é que seja alguém que "pegue na mensagem de abertura, de disponiblidade, de preocupação com os mais pobres e explorados, de paz, de não discriminar ninguém e a continue", disse.
Marcelo ainda respondeu a uma pergunta sobre as últimas palavras de Francisco e referindo-se ao encontro, horas antes de morrer, com JD Vance, disse: "Por ventura, para quem acredita nada é por acaso. Ter recebido no dia anterior o vice-presidente americano, mesmo naquele estado de saúde... pode ter efeitos positivos".