"O que é preciso é o Livre aumentar, é o Livre ter um grupo parlamentar, ter um resultado, neste domingo, que se veja e que os outros vejam e que, a partir daí, digam que não é possível sair desta situação sem contar com o Livre", salientou Rui Tavares durante uma ação de contacto com eleitores no Jardim do Alto de Santo Amaro, em Lisboa.

Num apelo ao voto, que tem feito diariamente, o dirigente do Livre referiu que tendo um resultado "que se veja" o partido vai passar a contar "determinadamente" na política portuguesa.

Dedicando o dia a Lisboa, distrito onde nas últimas eleições elegeu dois deputados e onde nestas ambiciona eleger mais, Rui Tavares contou que no contacto que tem tido com as pessoas tem percebido que querem que o Livre desempenhe um papel mais decisivo, querem que seja um partido de charneira e um partido que esteja numa posição tal e que tenha uma força tal que permita fazer mudar as coisas.

"Nós estamos numa eleição em que as pessoas se sentem um bocadinho à procura de uma maneira de não ficar tudo na mesma e das coisas não piorarem o que, evidentemente, seria um problema mesmo para o nosso regime democrático", vincou.

Em sua opinião, há um país que quer dinamismo, que quer uma economia que funcione e quer que toda a gente seja tratada com dignidade.

Por isso, Rui Tavares pediu às pessoas para irem votar, gesto simples e rápido, para mudar a situação do país e diminuir a abstenção.

"Nós esperemos que toda a gente vá votar, mas chegam-nos sinais contraditórios, por exemplo, nos votos da diáspora há muita gente com dificuldade em votar e têm-nos chegado muitas queixas, coisa que nos indigna porque já não é a primeira vez", referiu.

Rui Tavares considerou que estes tipos de problemas já deveriam estar resolvidos com a experiência eleitoral que Portugal tem.

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