
A PSP terá identificado mais três suspeitos de atos violentos durante a manifestação da extrema-direita, nas celebrações do 25 de Abril, em Lisboa, segundo avançou o Expresso.
A identificação destes três suspeitos de agressões terá sido feita a partir da análise das filmagens captadas pela comunicação social e o número poderá aumentar.
De acordo com o jornal, a PSP confirmou ainda que houve pelo menos duas queixas de vítimas destes atos de violência da extrema-direita, que foram reencaminhadas para o Ministério Público.
A concentração da extrema-direita à margem do desfile do 25 de Abril, em Lisboa, resultou em confrontos e em três detenções por desobediência, resistência, coação e ameaça a órgãos de comunicação.
Apagão adia interrogatório de Mário Machado e Fonseca e Castro
Os três detidos foram Mário Machado, líder do movimento neonazi 1143, Rui Fonseca e Castro, líder do partido Ergue-te e ex-juiz, e João Vaz, guarda prisional que entretanto foi suspenso de funções.
O Expresso sabe que, na manifestação da extrema-direita que recebeu parecer negativo da PSP e, por consequência, foi proibida pela Câmara Municipal de Lisboa, participaram outros guardas prisionais, mas não foram identificados por não estarem envolvidos nos desacatos.
Além dos três detidos, foram também identificadas pelo menos cinco pessoas durante a manifestação ilegal. Jorge Bento foi um deles. O amigo chegado de Mário Machado e membro do grupo 1143 infiltrou-se entre os manifestantes que gritavam "25 de Abril sempre, Fascismo nunca mais" e agrediu pelas costas homens e mulheres.