O Observador noticiou que a gasolineira do pai do candidato do PSD a Braga pagou mais de 194 mil euros à empresa da família Montenegro. Nas redes sociais, o socialista Miguel Prata Roque reagiu com acidez: "Porque é que o pai de João Rodrigues, candidato do PSD à Câmara de Braga, pagou 194 mil euros à empresa de Luís Montenegro, quando, afinal, o trabalho foi feito pela sua nora, Inês (Patrícia) Varajão Borges?”, E respondeu: "Ou pagou antes de ela trabalhar para Montenegro, em 2022, e então fê-lo em troca de emprego futuro para a nora, ou pagou depois e então fê-lo apenas para que a Luís Montenegro ganhasse uma margem de lucro escandalosa”.

Num comunicado enviado esta tarde às redações, a Joaquim Barros Rodrigues & Filhos anuncia que "irá agir judicialmente contra o autor da publicação" e acusa Roque de ser autor de "um rol de mentiras".

Na mesma publicação, o antigo governante socialista interroga-se: "Que empresário é que, podendo poupar uma quantia avultada de dinheiro, não contrata diretamente a nora Inês (Patrícia) Varajão Borges, que é supostamente ‘especialista’ em proteção de dados?” A gasolineira garante que "como é óbvio, não a contratou" porque "não eram os serviços Proteção de Dados que necessitavam da empresa Spinumviva, nem a Dra. Inês Varajão Borges teve qualquer intervenção nesse dossier."

"Extrapolar dizendo quando contratamos o Dr. Luís Montenegro para nos ajudar no desenvolvimento de um projeto estratégico que teve êxito como contrapartida de beneficiar uma familiar ou um familiar do ponto de vista político é uma infâmia que não pode nem vai ficar impune", diz ainda a empresa.