
O deputado madeirense Francisco Gomes, eleito pelo Chega para a Assembleia da República, felicitou publicamente o Comando Regional da Polícia de Segurança Pública pelo encerramento de um estabelecimento no centro do Funchal onde se encontravam alojados trabalhadores estrangeiros em condições consideradas precárias e ilegais.
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Através de comunicado enviado este sábado à imprensa, o parlamentar considera que esta operação policial demonstra a vigilância e o empenho das forças de segurança no combate à imigração ilegal na Região Autónoma da Madeira.
"A PSP está na linha da frente na defesa dos cidadãos, da ordem pública e da estabilidade social. Quero elogiar todos os agentes envolvidos nesta operação, que demonstraram, mais uma vez, dedicação e coragem no cumprimento do seu dever", afirmou Francisco Gomes.
Francisco Gomes aproveitou a ocasião para reafirmar o posicionamento do seu partido relativamente à questão migratória, sustentando que o Chega tem sido o único partido a alertar "de forma constante e determinada" para o que classifica como drama da imigração em Portugal e, particularmente, na Madeira. O deputado recordou que o partido tem sublinhado os riscos que considera existirem com a imigração descontrolada para a sociedade madeirense.
"Nunca podemos aceitar que quem vem para a nossa terra não respeite as regras, a cultura, os comportamentos e o modo de ser do povo madeirense. A identidade da Madeira não está à venda, nem pode ser submetida a práticas que nos são estranhas", declarou Francisco Gomes.
Teceu também críticas ao que considera ser a tentativa de outros políticos madeirenses de pressionar a opinião pública para que não se aborde o tema da imigração, classificando essa postura como "lamentável, leviana e irresponsável".
"Esconder os problemas não os resolve. Há quem prefira o silêncio por conveniência ou por submissão a interesses económicos. Mas nós não nos calamos! Vamos sempre dizer a verdade certas pessoas não querem ouvir e defender os madeirenses acima de tudo!", afirmou Francisco Gomes.
Francisco Gomes expressou a sua convicção de que a gestão da questão migratória na Região está a ser conduzida de forma errada, denunciando o que classificou como "a descaracterização crescente da sociedade madeirense, os riscos a que os cidadãos estão expostos e o avanço preocupante da islamização", situação que atribui ao crescente número de muçulmanos na Madeira.
O deputado concluiu apresentando as propostas do seu partido para esta matéria: "A Madeira não vai ser uma região onde os madeirenses se sentem estrangeiros na sua própria terra! Por isso, queremos limitar a entrada de imigrantes, reforçar o controlo das fronteiras e proceder à deportação imediata de todos os imigrantes que não cumpram a lei. Muito simples!", declarou Francisco Gomes.