
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) anunciou que os dois atuais secretários-gerais adjuntos da Fenprof são os candidatos a sucessores de Mário Nogueira, que deverá passar a ter dois dirigentes.
A lista, que será proposta no 15.º Congresso, foi aprovada por unanimidade e tem como futuros líderes Francisco Gonçalves, do sindicato de professores do Norte, e José Feliciano Costa, do sindicato de Lisboa.
"O Conselho Nacional da Fenprof deverá continuar a ser dirigido por uma professora: a Anabela Sotaia, do sindicato da região centro e um rosto da CGTP." adiantou a agência Lusa.
O anúncio dos nomes dos dois possíveis sucessores de Mário Nogueira, que ocupou o cargo de secretário-geral nos últimos 18 anos, foi feito numa conferência de imprensa que decorreu no Fórum Lisboa.
"A revisão do estatuto da carreira docente, as carreiras dos professores do ensino superior, os problemas que se vivem no ensino particular e cooperativo ou a questão dos aposentados." serão os temas alvo de debate, avançou atual secretário-geral.
O 15.º congresso realiza-se dois dias antes das eleições legislativas. A Fenprof já pediu reuniões aos partidos políticos, que começam a 15 de abril, para tentar que "assumam compromissos".
"É melhor assim, porque não sabemos ainda os resultados das eleições nem o Governo que vai resultar, mas sabemos que, seja ele qual for, o caderno reivindicativo dos professores não vai mudar." disse Mário Nogueira.
O encontro vai reunir docentes de todo o mundo, até porque na Fenprof "não há espaço para a extrema-direita, discursos de ódio ou intolerância", salientou o ainda líder.
Na véspera do Congresso irá realizar-se um seminário internacional na sede da Fenprof.