
Steve Bannon, antigo conselheiro da Casa Branca, incentivou Donald Trump a cancelar todos os contratos com Elon Musk e a abrir investigações sobre o seu estatuto de imigrante. De acordo com o jornal The New York Times, o ex-estratega, que tem sido um dos principais críticos do magnata da Tesla e da SpaceX, defendeu que este deveria ser “deportado” dos Estados Unidos.
Em entrevista ao jornal norte-americano, Steve Bannon afirmou que Elon Musk é um "imigrante ilegal", uma vez que nasceu na África do Sul.
“Deviam iniciar uma investigação formal sobre o seu estatuto de imigrante, porque estou firmemente convencido de que ele é um imigrante ilegal e deve ser deportado do país imediatamente”, defende.
Elon Musk acusado de consumir drogas
Steve Bannon defende ainda que a Casa Branca investigue o uso de drogas por parte de Elon Musk.A informação tinha sido avançada pelo mesmo jornal, no final do mês de maio, com base em fontes anónimas próximas do empresário.
Segundo os testemunhos, Elon Musk consumia regularmente cetamina, ecstasy e cogumelos mágicos, sendo que o consumo terá aumentado à medida que o empresário foi ganhando influência política.
Rivalidade entre Trump e Musk aumenta
Na semana passada, aquele que é considerado o homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em mais de 380 mil milhões de dólares, segundo a revista Forbes, anunciou a sua saída da administração Trump e manifestou o seu descontentamento com o plano fiscal adotado.
A tensão entre Donald Trump e Elon Musk tem vindo a aumentar e parece estar prestes a atingir um ponto de ebulição devido às constantes trocas de acusações entre os dois.
Esta quinta-feira, Elon Musk utilizou as redes sociais para afirmar que o presidente dos Estados Unidos consta nos chamados "arquivos Epstein", documentos relacionados ao caso do magnata Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais e tráfico de menores.
O magnata sugeriu, através de uma publicação na rede social X (antigo Twitter), que a razão pela qual esses arquivos ainda não foram divulgados seria precisamente a inclusão de Donald Trump neles.