
O Ministério da Saúde dos Huthis fez um "balanço inicial" dos bombardeamentos, anunciando que pelo menos três pessoas morreram e 12 ficaram feridas nos ataques.
De acordo com a agência de notícias Efe, a televisão iemenita Al-Massirah, propriedade dos Huthis, noticiou que os bombardeamentos visaram vários alvos na montanha de Faj Attan, sem fornecer detalhes ou número de vítimas.
Residentes na capital disseram à Efe que naquela zona montanhosa existem grutas onde são armazenadas armas e munições.
Os habitantes relataram ainda que os bombardeamentos atingiram uma infraestrutura que tem sido alvo recorrente de ataques sauditas desde o início da guerra do Iémen, em 2014, bem como o bairro residencial de Farwah.
Segundo a Al-Massirah, os ataques aéreos também atingiram a Ilha Kamaran, na costa frente aos portos de Al Salid e Ras Issa, no Mar Vermelho, área que foi atacada várias vezes desde o início da grande ofensiva militar dos Estados Unidos contra os Huthis, em 15 de março.
No sábado à noite, pelo menos três pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas em ataques aéreos norte-americanos contra a capital iemenita.
O exército norte-americano anunciou na quinta-feira que tinha bombardeado e destruído o porto de Ras Issa, controlado pelos Huthis.
O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) indicou em comunicado que destruiu o porto de combustível de Ras Issa, controlado pelos rebeldes, acusados por Washington de usar estas instalações para vender combustível e financiar as suas operações.
No ataque ao porto de Ras Issa morreram pelo menos 74 pessoas e outras 171 ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde dos Huthis.
Além disso, o ataque "causou danos significativos" que "afetarão a navegação e o abastecimento de petróleo (...), agravando o sofrimento do povo iemenita", de acordo com as autoridades portuárias, num comunicado reproduzido pela Al-Massirah.
JRS // JMC
Lusa/Fim