O ministro Paulo Rangel já reagiu às declarações do candidato derrotado Venâncio Mondlane que o acusou, esta terça-feira, de parcialidade e de "manipular" a opinião pública ao dizer que tem acompanhado o processo pós-eleitoral em Moçambique.
Numa nota enviada à SIC, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros diz que mantém tudo o que disse na entrevista de segunda-feira na Edição da Noite, da SIC Notícias, "sem tirar sequer uma vírgula"
"O ministro mantém tudo o que disse, sem tirar sequer uma vírgula (…), para conservar o espírito profundamente construtivo com que vai a Moçambique", começou por dizer.
Rangel refere ainda que estará sempre disponível para falar com todas as forças políticas e com a sociedade civil daquele país, incluindo as forças políticas da oposição.
Mais, assegura: “Está sempre disponível para falar com todas as forças políticas e com a sociedade civil. De resto, estão previstos contactos com as forças políticas da oposição”.
"Sempre foi parcial"
O candidato presidencial Venâncio Mondlane acusou Paulo Rangel, de parcialidade e de "manipular" a opinião pública ao dizer que tem acompanhado o processo pós-eleitoral em Moçambique.
"Não há trabalho feito da sua parte em relação ao diálogo em Moçambique. Pelo contrário, o senhor sempre foi parcial, foi tendo posições totalmente tristes, sempre foi de adjetivos contra a minha pessoa", afirmou Venâncio Mondlane, num direto a partir da sua conta oficial na rede social Facebook, dirigindo-se a Rangel.
O ministro é esperado em Maputo na quarta-feira para representar o Governo português na tomada de posse de Daniel Chapo como quinto Presidente da República de Moçambique, conforme resultados eleitorais proclamados pelo Conselho Constitucional (CC), que Venâncio Mondlane não reconhece.