
A CP “congratula-se” com a decisão do Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social, que definiu serviços mínimos de 25%, a partir de domingo, para a greve convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).
Em comunicado divulgado esta sexta-feira, a CP refere que a decisão da Justiça permite “mitigar parte dos efeitos da greve na vida dos passageiros e assegurar condições minimamente adequadas de segurança nos serviços prestados”.
“Esta decisão permitiu à CP – Comboios de Portugal assegurar uma parte significativa da oferta habitual, garantindo que os impactos nos serviços Urbanos de Lisboa e do Porto, nos dias 11 e 14 de maio, sejam residuais, e contribuindo também para que nos dias 12 e 13 de maio se assegurem aproximadamente 50% dos comboios programados”, lê-se na nota.
A Comboios de Portugal informa que tinha proposto 30% de serviços mínimos, no entanto o tribunal decidiu que 25% “seriam suficientes para garantir a mobilidade essencial”.
"Decisão é mais justa"
A empresa esclarece que se viu obrigada a suprimir totalmente a circulação de comboios por diversas vezes esta semana porque a “proposta de realização de serviços mínimos abaixo dos limites” não permitia operar com garantias mínimas de segurança para os passageiros.
“Esta decisão, é no entender da CP – Comboios de Portugal mais justa, uma vez que protege os direitos dos Clientes à mobilidade, ao trabalho, à saúde e à educação, assegurando simultaneamente o respeito pelo direito à greve”, nota.
A greve de quarta e quinta-feira foi convocado, entre outros, pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), a Associação Sindical Independente dos Ferroviários da Carreira Comercial (ASSIFECO) e a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).
O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), dos revisores e trabalhadores de bilheteiras convocou, por sua vez, uma greve parcial entre as 05:00 e as 08:30 de domingo a quarta-feira.