A vereação da Câmara Municipal de Lisboa está a funcionar ilegalmente há mais de seis meses, avança a edição semanal do Expresso.

O problema começou a 16 de maio com a suspensão do vereador da Cultura, Diogo Moura, e a subida à vereação de Joana Oliveira e Costa, que não era o nome seguinte mas sim a quinta suplente na lista de candidatos da coligação PSD/CDS.

Significa isto que antes de chegar a ela outro candidato, Nuno da Rocha Correia, teria de ter suspendido ou renunciado por escrito ao mandato, o que não aconteceu, para Joana Oliveira e Costa poder tomar posse.

A confirmar-se a irregularidade na nomeação da vereadora, poderão ser declaradas nulas todas as deliberações tomadas pelo Executivo camarário desde então. Em causa estão medidas como empréstimos até 130 milhões de euros, apoios à Start Up Lisboa, o aumento da taxa turística, ou a suspensão do alojamento local.