
Em ano de Mundial de Clubes e de eleições no Benfica, Rui Costa não quer perder tempo e almeja o regresso de João Félix e Bernardo Silva ao Benfica. No cenário ideal, até ao início de junho, antes do início da competição.
A operação não é fácil e os dois casos são diferentes, mas o regresso da dupla formada no Seixal parece ser o “caminho natural” tendo em conta a carreira e a ambição de ambos.
“No caso de Félix, todo o seu caminho depois da saída do Atlético de Madrid vai trazê-lo quase aos braços do Benfica”, diz Luís Cristóvão, lembrando as passagens pouco conseguidas no Chelsea e no Barcelona. Já Bernardo “poderá ter outros mercados”, mas “sempre foi muito afirmativo no desejo de voltar ao Benfica numa fase onde ainda consiga ajudar”, lembra o comentador da SIC.
Lage tenta convencer Félix
Segundo o jornal Record, o presidente das 'águias' conta com a ajuda de Bruno Lage para fazer o negócio de Félix andar. O treinador foi responsável pela ascensão do avançado na equipa principal, em 2019, e pode facilitar não só a transferência, como a readaptação do atleta.
“Félix é muito jovem e poderá ter impacto imediato no Benfica. Não me custa nada acreditar que Lage possa construir a equipa em torno de Félix. (…) Acredito que o jogador é capaz de marcar a diferença e recuperar o ânimo na carreira”, afirma Luís Cristóvão.
“Pavlidis pode fazer de Seferovic”
No entanto, Cristóvão considera que a eventual chegada do Golden Boy de 2019 poderá "retirar espaço a Amdouni”, já que são jogadores que “ocupam espaços semelhantes”. Mas não é o único em risco de ser ‘tapado’.
“O regresso de Félix poderá retirar também algum espaço à continuidade de Dí Maria”, acrescenta o comentador, que vê o avançado grego Pavlidis com um papel importante. “Pode fazer o que Seferovic fazia com Félix”.
Bernardo já assumiu desejo de regressar
Bernardo Silva, hoje com 30 anos, nunca escondeu o desejo de um dia regressar ao Benfica. No entanto, a ligação contratual com o Manchester City deverá ser um empecilho para uma negociação ainda este ano.
“A minha duvida é se o Bernardo não terá de cumprir esse ultimo ano de contrato com o City para depois sair. O City nunca o vai dispensar a custo zero e não acho que faça sentido o Benfica investir 30 ou 40 milhões de euros”, opina Luís Cristóvão. “Não quer dizer que, em 2026, o Benfica não comece a época com Félix e Bernardo no plantel.”