A candidatura do Bloco de Esquerda na Madeira às eleições legislativas nacionais defende o aumento do salário mínimo até mil euros até final do ano e condições para que também o salário médio cresce na mesma proporção.

Diogo Teixeira, porta-voz da iniciativa política que teve lugar na manhã deste sábado no Mercado dos Lavradores, abordou o custo de custo de vida e criticou o facto de a inflação na Madeira estar a aumentar na Madeira acima da média nacional. “Isso é uma preocupação porque os salários não estão a acompanhar a inflação”.

Considerou, por isso, ser importante “aumentar os salários já” e acusou os governantes de estarem desfasados da realidade e alheios às necessidades das famílias.

“O dinheiro não chega ao fim do mês, é cada vez mais difícil comprar coisas simples como azeite, arroz e isto mostra a falta de noção de uma parte dos nossos governantes que não perceberem a realidade dos portugueses e aquilo que para eles é mais básico: a alimentação". Diogo Teixeira

O cabeça-de-lista bloquista às eleições legislativas de 18 de Maio defende o aumento do salário mínimo até mil euros até ao final do ano e que o mesmo aconteça com as outras remunerações, tendo a concertação social entre sindicatos e entidades patronais um papel preponderante.

Quando os salários mínimos aumentam todos os outros salários devem aumentar mas até que isso aconteça é preciso que se diga que a concertação social tem um grande impacto na hora de fazer os salários médios aumentar e é isso que é necessário: que os salários dêem para pagar o básico e que sejam suficientes para que os madeirenses e porto-santenses vivam com condições dignas Diogo Teixeira

O candidato às eleições legislativas nacionais defendeu ainda salários dignos, o cumprimento de horários de trabalho e a compensação justa pelo trabalho por turnos e horas extra. “Não vivemos para trabalhar mas precisamos de trabalhar para viver e é preciso que quem trabalha não continue pobre”, referiu o jovem candidato.