A candidatura do Bloco de Esquerda Madeira à Assembleia da República alertou esta quarta-feira, 7 de Maio, a necessidade de o Estado Português garantir a continuidade territorial na Região Autónoma aérea e marítima.

Durante uma acção de campanha, a candidata Carina Quintal lembrou que a Madeira e os madeirenses "precisam da continuidade territorial, uma ligação a Portugal continental que traga mercadorias, bens essenciais, e até a própria ligação humana".

"O Estado é que deve garantir a continuidade territorial, ilhas, regiões autónomas, neste caso Madeira, Açores, e Portugal continental", atenta a candidata, lembrando que o Porto Santo "já ficou sem viagens durante muito tempo", pelo que o Bloco de Esquerda defende um 'ferry' 'extra'.

Quanta à mobilidade aérea, o partido critica o actual modelo do Subsídio Social de Mobilidade, em que os passageiros adiantam o valor total da viagem e depois são reembolsados: "Já deveríamos estar a pagar só 79 euros, no caso de um cidadão normal, ou 59 euros no caso dos estudantes. Nós temos companhias aéreas que trabalham para o público, o exemplo da SATA e da TAP, onde isto poderia estar a acontecer regularmente e não está."