Os 62 detidos são suspeitos de integrarem redes de contrabando de meixão e amêijoa-japonesa nos três países.
"Esta operação teve como objetivo combater a pesca ilegal e o contrabando de moluscos, nomeadamente as amêijoas-japonesas, que estavam contaminadas e a ser falsificadas e apresentadas como seguras para consumo humano", refere, em comunicado, a GNR.
Foi também possível "identificar e estabelecer uma ligação entre o tráfico de seres humanos para exploração laboral e este tipo de crimes ambientais".
No total, foram apreendidas 30 toneladas de moluscos e seis de meixão, cujo valor no mercado ascenderia a 10 milhões de euros, estimam a GNR e a Europol.
"As redes criminosas exploravam pescadores, originários de países asiáticos, pagando-lhes apenas um euro por quilo de marisco pescado", quando no mercado um quilo destes moluscos pode custar até 25 euros, acrescenta a polícia europeia.
"Os apanhadores pescavam ilegalmente em Portugal, enviando os moluscos para Espanha e para as redes criminosas", precisa a Europol.
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