
O despacho presidencial assinado por João Lourenço, a que a Lusa teve hoje acesso, não detalha os números, mas aponta a "necessidade de criar condições organizativas e administrativas para o processo de receção e de análise da situação jurídico-legal dos cidadãos angolanos repatriados ou deportados dos Estados Unidos da América, bem como o encaminhamento e realojamento para as suas respetivas províncias ou zonas de origem".
Em 2024, os EUA deportaram 119 cidadãos angolanos, mais 49 do que ano anterior e três vezes mais do que em 2019, segundo o relatório anual dos serviços de imigração e alfândegas norte-americano.
A comissão, coordenada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, general Francisco Furtado, integra 12 entidades, dos quais dez ministros, o chefe do Serviço de Informações e Segurança do Estado e o Diretor Geral do Serviço de Inteligência Externa.
Entre as atribuições deste organismo incluem-se a criação de condições administrativas e logísticas para receber estes cidadãos e verificar o perfil e apurar os seus antecedentes criminais.
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