Coube ao presidente do Governo Regional encerrar o debate do Orçamento da Região na generalidade. Na sua intervenção, Miguel Albuquerque lembrou o contexto internacional para enfatizar, ainda mais, o crescimento económico que a Madeira tem verificado, e que, no final do ano, deverá ser superior ao crescimento nacional.

O líder do Executivo madeirense não esqueceu o que disse ser o maior PIB de sempre e menor taxa de desemprego, a mais baixa dos últimos 20 anos.

No seu entender, os principais desafios passam por manter as políticas conducentes ao crescimento económico, garantir a empregabilidade e garantir verbas para a saúde, a educação e os apoios sociais. Nesse sentido, reafirmou a continuidade dos apoios às empresas e à inovação.

Previsibilidade orçamental e económica são, no entender de Miguel Albuquerque, fundamentais para que as empresas e as pessoas continuem a investir, mantendo confiança no Executivo.

A estratégia assenta em contas públicas em ordem, saldos orçamentais, políticias de redução fiscal e manter a dinâmica económica. "Este é o caminho que temos de continuar a trilhar", sustentou.

Sobre a dívida pública regional, lembrou os 1.100 milhões de euros amortizados, direccionando os encargos para a sociedade. No final do ano passado, lembrou Albuquerque, a Região tinha um endividamento, em percentagem do PIB, muito mais baixa do que o País e do que a União Europeia.

Rebatendo a redução de impostos que a oposição questiona, o presidente do Governo Regional relembrou a redução de 30% do IRS, no próximo ano, a todos os escalões, embora notasse que este ano a redução já é uma realidade para muitas famílias. Mas os exemplos não se ficaram por aqui e tocaram também o IRC, a derrama e a tributação para os profissionais liberais.

As apostas passas, assim, pela habitação, pela educação, pela ciência, bem como pela saúde, vertidas num "orçamento com consistência" e com "boas contas públicas".

Miguel Albuquerque, sobre a oposição, não poupou nas críticas às notas deixadas pelos vários partidos, que, no seu entender, não são exequíveis, não fugindo ao humor em relação a algumas das intervenções.