O ADN afirma que é crucial saber distinguir entre xenofobia, racismo e falta de regulação, no que toca aos assuntos de imigração. João Abreu, cabeça-de-lista do ADN pelo círculo da Madeira às eleições de 18 de Maio, diz que o partido não é contra a imigração, mas afirma que esta não pode acontecer de forma descontrolada.

"A luta do ADN pela conformidade das leis migratórias não deve ser confundida com atitudes de racismo, xenofobia ou discriminatórias", indica João Abreu. O candidato que o Pacto Global para a Migração e a Notificação de Imigrantes pela AIMA "não é juridicamente vinculativo, ou seja, não é obrigatório, embora passem a ideia que o é só porque querem mais subsídios da Europa e alimentar caminhos paralelos de oportunismo".

Se não temos capacidade de cuidar dos nossos, quem somos nós para tirar dos nossos e oferecer aos outros João Abreu

O partido vê com bons olhos a indicação de que 4.574 cidadãos estrangeiros, que se encontram em situação ilegal, foram notificados pela AIMA para abandonar o país voluntariamente. " É só o primeiro passo para começarmos a reorganizar o nosso país", considera o cabeça-de-lista do ADN. No entanto, aponta que este número deveria ser superior, uma vez que, foram indeferidos vistos de nacionalidade a um total de 18 mil pessoas.

O ADN aponta que uma enorme afluência de imigrantes "pode ser prejudicial para as culturas e tradições locais,
pois muitos dos que chegam não são considerados como capital intelectual ou contribuintes valiosos, mas sim indivíduos marginalizados pelas suas próprias sociedades, incluindo manifestantes e criminosos". "Não podemos ser um país com uma governação “hipócrita” em que aqueles que não precisam de lutar por um lar, lutar por melhores condições de vida, aqueles que são a favor desta imigração desregulada, mas que não têm a audácia ou coragem de abrir as portas para albergar os imigrantes, são justamente esses que dizem que devemos sacrificar o que é nosso para dar a quem nunca trabalhou ou descontou ou produziu em Portugal", considera João Abreu.