Para o Chega, cujo deputado Miguel Castro, fez as honras do discurso nas celebrações do 25 de Abril de 1974 na Assembleia Legislativa da Madeira, falta cumprir os propósitos de Abril e, por isso, é com olho nas próximas eleições que centrou a sua intervenção.

Começou por criticar o que Abril "não conseguiu combater", como a falta de liberdade de expressão, a censura, a corrupção, a manutenção de um sistema de privilégios, a desigualdade fiscal em que quem trabalha é esmagado pela carga fiscal e outros vivem à custa do Estado, onde os idosos não têm medicamentos, os jovens sem futuro que não a emigração.

"Este sistema veste-se com as cores de Abril, serve-se de Abril, mas não é o que serve Abril, usa Abril", disse. Miguel Castro diz que há um poder instalado em que falar verdade é criticado, mas que o seu partido está aqui para dizer o que outros não ousam dizer e que estão na defesa dos madeirenses, porque a democracia não funciona como quiseram os capitães de Abril", acredita

E continuou, lembrando que "os sacrifícios são sempre para os mesmos, o povo sabe que a política se transformou num negócio", e é por isso, acreditando que o ciclo está a acabar e o povo está a acordar, fiando que o grito do povo vai voltar a levantar já a 18 de Maio de 2025, que Miguel Castro atirou que "Abril não está completo, falta cumprir-se".