O rapper Sean "Diddy" Combs, acusado de tráfico sexual, tem uma inesperada ligação a Luigi Mangione, suspeito do homicídio do CEO da UnitedHealthcare. Ambos são defendidos por um poderoso casal de advogados: Karen Friedman-Agnifilo e Marc Agnifilo.

Sean "Diddy" Combs e Luigi Mangione são os protagonistas de dois dos crimes mais mediáticos dos últimos meses.

O rapper é defendido por Marc Agnifilo. Já a mulher, Karen Friedman-Agnifilo, uma advogada de Manhattan experiente em sistema legal de Nova Iorque, está a defender Luigi Mangione, suspeito de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, adianta o The Economist Times.

De acordo com o jornal de negócios indiano, especialistas jurídicos sugerem que aescolha de Karen Friedman-Agnifilo para defender Luigi Mangionenão foi acidental. A advogada é conhecida pela sua perspicácia e profundo conhecimento sobre o sistema jurídico de Nova Iorque. Antes de se dedicar à "prática privada" com o marido, foi responsável por milhares de casos e supervisionou centenas de advogados em Manhattan.

Ao momento tempo, o marido, Marc Agnifilo, representa o rapper Sean "Diddy" Combs, numa série de acusações. O advogado, que já defendeu Harvey Weinstein, ex-produtor condenado por crimes sexuais, é "experiente" em representar figuras importantes.

Karen Friedman-Agnifilo e Marc Agnifilosão uma das equipas jurídicas mais poderosas de Nova Iorque, com capacidade para casos complexos enquanto lidam com a pressão pública.

Sean "Diddy" Combs

"Diddy" conhece todas as semanas uma nova acusação, desde que foi detido, em setembro. Está acusado de subornar e intimidar homens, mulheres e crianças para praticarem atos sexuais não consentidos, mas também de extorsão e conspiração para realizar tráfico sexual e explorar redes de prostituição.

As mais recentes acusações são da violação de três homens, que garantem que o artista colocou droga nas bebidas e abusou delas enquanto estavam inconscientes.

Desde outubro, a linha criada para pessoas abusadas por Diddy denunciarem os casos já recebeu mais de 3 mil chamadas.

Homens e mulheres de todas as idades e menores, queixam-se de terem sido drogados e manipulados a fazer sexo nas megafestas organizadas pelo artista - conhecidas por "freak-offs". Os encontros eram filmados e depois seriam usados para chantagear as vítimas.

Há ainda a suspeita do envolvimento de um número considerável de celebridades que se dizem amigas do rapper e que participavam nas festas de sexo.

"Diddy" começa a ser julgado a 5 de maio pelos crimes sexuais, extorsão, imposição de trabalho forçado na prostituição e agressão.

Luigi Mangione suspeito o homicídio do CEO da UnitedHealthcare

Luigi Mangione é suspeito do homicídio do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, de 50 anos, morto a tiro junto a um hotel no centro de Manhattan.

Natural de Maryland, osuspeito tem 26 anos. Oriundo de uma família abastada, Mangione frequentou um dos melhores colégios dos Estados Unidos, onde se destacou como excelente aluno.

Os procuradores de Manhattan acusam-no de homicídio, posse de armas de fogo e outros crimes.

Foi detido num McDonald's em Altoona, na Pensilvânia, a 500 quilómetros do local do crime, Nova Iorque. Estava na posse de uma arma, um silenciador e cartões falsos. Tinha um documento de três páginas escrito à mão a criticar as seguradoras de saúde nos Estados Unidos.