Num comunicado de imprensa repleto de críticas ao PSD, mas também à imprensa regional, o secretário-geral do Juntos Pelo Povo (JPP), Élvio Sousa, reafirmou hoje o cariz autonomista do seu partido.

"Enquanto a escolhas centralistas do Governo da República anulam a influência regional na composição do Governo, com o habitual agachamento dos subalternos regionais e das direcções de informação dos diários da propaganda, o JPP assume e lidera a presença autonómica na República", assumiu o dirigente do agora maior partido da oposição na Madeira.

Élvio Sousa sublinha que "todo o projecto [do JPP] foi pensado ao detalhe" e defende que "a Autonomia não é pertença dos queques, dos eruditos das 'mesas de café grã-finos'; nem tão pouco daqueles deputados da República que têm de mostrar primeiro o guião à central de comando em São Bento, para depois se autoproclamarem livres e madeirenses".

O dirigente partidário assegurou ainda que o seu partido continuará "a recrutar quadros da sociedade para fortalecer o projeto cívico-partidário do Juntos pelo Povo. Com tranquilidade e com serenidade".

Numa outra vertente assumiu ainda que o objectivo do JPP é "investir no Funchal".

Resolvida que está a liderança de Santa Cruz, com indisfarçável invejidade do principal órgão de propaganda do PSD – o Diário do Grupo Sousa – investiremos no Funchal, que será a nossa essencial prioridade. Para a história ficará o tratado de paz Vila-Caniço de Baixo-para-a Cidade

Aos adversários deixou ainda um 'recado':

Para todos aqueles que falaram de ausência de quadros, repetindo religiosamente o guião do PSD dos 'renovadinhos'; nomes como França Gomes, Mário Gouveia, Alberto João Jardim entre outros, um conselho de amigo: têm que ter consciência de que existe uma estratégia, um plano, um grupo de homens e de mulheres e um timing refletido, pensado, tranquilo e sereno. Quando falam demasiado cedo, repetindo a cartilha dos outros, depois têm de emendar a 'língua'. É a vida