
José Manuel Moura, presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), esteve presente no 88º aniversário dos bombeiros de Vila Viçosa.
Em declarações aos jornalistas, referiu que é uma idade em que «esta associação e corpo de bombeiros rejubilam por terem chegado aqui com a dinâmica que têm», com um corpo de bombeiros «ativo» e com uma «idade média jovem».
No entanto, alertou para as alterações climáticas e como é que aumentam o trabalho das corporações, uma vez que «já não temos aquelas datas fechadas para a época dos incêndios florestais e ou do quer que seja».
«É um trabalho permanentemente inacabado e os novos desafios são prementes», acrescentou o presidente, dizendo ainda que «todos os dias somos postos à prova através de emergências cada vez mais complexas».
Referiu ainda que «percebemos que as alterações climáticas teimam em mostrar às pessoas que ainda têm alguma resiliência que elas estão aí», até porque «todo ano é ano para acontecer a mais diferente tipologia de socorro».
Ainda assim, José Manuel Moura sublinhou que «a tipologia dos incêndios florestais está muito experimentada por todos nós e pelo dispositivo e, portanto, cada vez mais estamos preparados para enfrentar».
Com isto em mente, o presidente deixou ainda «uma palavra de muita confiança», para os bombeiros, porque «o país deposita também neles uma confiança imensa».
«Sem o seu trabalho, comprometeria em muito aquilo que é a ação e o dispositivo da forma como está desenhado», acrescentou, reforçando ainda que «era completamente impossível correspondermos às expetativas que todos os cidadãos têm na nossa estrutura».