O Dia Internacional da Cruz Vermelha é comemorado a 8 de maio, data que homenageia o nascimento de seu fundador, o homem de negócios Henry Dunant, em 1828, na Suíça.

Henry Dunant viria a receber o prémio Nobel da Paz em 1901, após ter fundado a Cruz Vermelha depois de na Batalha de Solferino, na Itália, milhares de soldados terem sido feridos.

Este evento fez o negociante abandonar a viagem de negócios que fazia na altura, para uma reunião com o imperador francês Napoleão III, que se encontrava à altura em Itália numa guerra que pretendia, juntamente com os italianos, expulsar os austríacos do território italiano.

O filantropo decidiu desistir dessa reunião e organizar um serviço de primeiros socorros, que viria a ser o princípio de uma ação humanitária que passaria a ter contornos mundiais.

Fundado a 8 de agosto de 1863, o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho actuam em guerras e emergências, como pandemias, inundações e terremotos.

Diversas iniciativas por todo o país, que conta com 170 delegações, assinalaram o Dia Internacional da Cruz Vermelha.

«A data é ainda mais significativa este ano, com a celebração dos 160 anos da Cruz Vermelha Portuguesa, um marco que reforça o compromisso com a solidariedade, a proximidade e o apoio às populações mais vulneráveis.

Trata-se de iniciativa, promovida a nível nacional, pretende homenagear os milhares de voluntários e profissionais que diariamente se dedicam à defesa da dignidade humana, à promoção da paz e à resposta a emergências, em Portugal e no mundo» explica Lúcia Costa, presidente da Delegação Foz do Tejo.

Como forma de homenagear esta instituição, vários monumentos foram iluminados de vermelho, cor da simbólica cruz sobre o fundo branco, o reverso da bandeira da Suíça, de onde Henry Dunant era natural.

Em Sintra, o Castelo dos Mouros recebeu a iluminação vermelha, assim como o Castelo de S. Jorge em Lisboa e o Cristo Rei em Almada.

No concelho do Seixal, onde se encontra a Delegação Foz do Tejo, o antigo edifício dos Paços do Concelho, actual Junta de Freguesia do Seixal, o Fórum Municipal e a sede da delegação, também ficaram iluminados, assinalando assim o aniversário do maior movimento humanitário do mundo, presente em mais de 190 países e com milhões de voluntários.

Em Setúbal, o edifício da Câmara Municipal iluminou-se também esta noite, bem como a sede da Cruz Vermelha na cidade sadina.