
Terminou esta quarta-feira no Tribunal Judicial de Santarém, o processo de primeiro interrogatório judicial aos 34 detidos no caso da operação das Lanchas de narcotráfico, que decorreu em praticamente toda a Lezíria do Tejo, em especial em Samora Correia.
O Ministério Público (MP) pediu a medida de coação mais gravosa, prisão preventiva, para 22 dos 34 detidos, por considerar que os crimes pelos quais estão indiciados, entre eles tráfico de estupefaciente e associação criminosa, são suficientes para os colocar na cadeia.
Aos restantes 12 suspeitos, o MP pediu medidas de coação mais suaves, como apresentações nos postos policiais da área de residência.
Depois de numa primeira fase da operação, que desmantelou uma rede de produção de lanchas rápidas e de tráfico de estupefacientes, terem sido detidas 32 pessoas, na passada segunda-feira, duas pessoas que estavam a ser procuradas pelas autoridades entregaram-se no Tribunal de Santarém, o que fez subir para 66 o número de pessoas detidas em Portugal e Espanha.