
“Baião é um dos municípios que mais se desenvolveu através dos fundos comunitários”, destaca a autarquia baionense, em comunicado, a partir de um estudo da Universidade de Aveiro tornado público recentemente. Estudo esse desenvolvido para avaliar em que medida os Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) são indutores de desenvolvimento sustentável em Portugal.
A investigação coloca então o município de Baião, juntamente com o município vizinho de Cinfães, na linha da frente na captação de investimento para a concretização de projetos que conduziram à elevação do Índice de Desenvolvimento Sustentável Dinâmico (IDSD).


No geral, os investigadores avaliaram a variação do desenvolvimento sustentável dos territórios em Portugal entre 2014 e 2020, tendo em conta 55 indicadores.
Em bom rigor, e genericamente, o cofinanciamento dos FEEI per capita, entre 2007 e 2020, não impactou significativamente o IDSD no período entre 2014 e 2020.
“Os subíndices ambiental, económico e institucional não apresentam correlação significativa com o cofinanciamento dos FEEI”, pode ler-se, aliás, na apresentação dos resultados do estudo da Universidade de Aveiro.

“Apenas a dimensão social do índice revela alguma correlação com o financiamento, embora pouco significativa”, lê-se também.
Os FEEI operacionalizam-se através de programas plurianuais de sete anos. São eles: o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o Fundo de Coesão, Fundo Social Europeu, Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADES) e Fundo Europeu Marítimo e das Pescas (FEAMP).