
Com o intuito de democratizar a cultura em Oliveira de Azeméis, o Entr'Artes regressou durante dois dias e assentou arraias nas Ruas Bento Carqueja e António Alegria e no Largo da República, junto à Câmara Municipal.
O arranque oficial deu-se na Casa-Museu Regional, na sexta-feira, com a inauguração da exposição coletiva “Entr'Artes 2024”, com os trabalhos resultantes da edição anterior, e a exposição “Ophélia” de Sol Silveira. À noite foi a vez da RIMA, circo contemporâneo, subir a palco no Largo da República.
No sábado, 21 de junho, o calendário de atividades contou, ao longo de todo o dia, com o “Wok in progres”, com vários artistas a criarem os seus trabalhos na rua, à vista de todos. No Largo da República também estiveram presentes os “Jogos do Hélder”, com uma grande panóplia de jogos tradicionais ao dispor dos transeuntes. O Entr'Artes encerrou com a “Serenata Serenata” de Ópera Isto, que decorreu no Largo da República, na noite de sábado.
Democratizar a cultura
"A nossa intenção ao realizarmos o Entr'artes é sobretudo dar a oportunidade aos jovens oliveirenses e outros amantes das artes de poderem partilhar connosco aquilo que gostam de fazer. Estes eventos terminam sempre com uma exposição e, portanto, é uma forma de divulgarmos os trabalhos que têm sido realizados. É, também, uma forma de democratizarmos a cultura, porque é de todos, para todos e é feita de nós todos".
Ana Borralho, Chefe da Div. Mun. de Cult. e Infra.Culturais
Ligação ao centro
"É sempre muito importante para a promoção e para mostrar o valor da arte. Mais importante ainda tratando-se de ruas pedonais do centro histórico e, portanto, as pessoas que nos visitarem têm oportunidade de ver o património arquitetónico da cidade. É muito importante também para nós a ligação com o comércio local".
Luís Portugal, programador Cultural de OAZ
Convívio saudável
"É giro mostrar às pessoas o nosso trabalho. Além disso, há o convívio com outros artistas que é muito de salutar. É extremamente agradável!”
Ana Sousa, pintora
Benefícios de criar ao ar livre
"Ao ar livre tu sentes o vento. O barulho é diferente, ouves mais coisas e tens mais inspiração".
Francisca Santos, pintora
Vantagens incluídas
"Inicialmente foi difícil, porque achava que pintar em público era um bocado complicado, mas depois da primeira vez começou a ser agradável e depois conhecem-se outras pessoas e outras formas de pintar. Só ganhamos com isso".
Manuela Antunes, pintora
