Um bebé de 11 meses, chamado Luan, morreu no passado dia 22 de agosto de 2025 à porta do Centro de Saúde de Idanha-a-Nova, após uma sucessão de episódios clínicos que levantam dúvidas sobre o acompanhamento médico prestado.

Segundo relatos da mãe, Patrícia, de 20 anos, a criança começou por apresentar vómitos e foi atendida no Serviço de Atendimento Complementar local, de onde seguiu para o Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco. Depois de observação, recebeu alta com medicação prescrita.

Horas mais tarde, o estado de saúde do bebé agravou-se e a mãe regressou ao centro de saúde de Idanha-a-Nova. Alega, no entanto, que o atendimento foi recusado devido ao horário de fecho da unidade. Pouco depois, o menino entrou em paragem cardiorrespiratória. Apesar da rápida chegada do INEM, que mobilizou uma viatura médica, bombeiros e apoio psicológico, não foi possível reverter a situação.

A Unidade Local de Saúde de Castelo Branco abriu um inquérito interno e o Ministério Público está também a investigar as circunstâncias da morte. A autópsia já foi ordenada, enquanto a família, acompanhada por um advogado, exige apuramento total das responsabilidades.

O caso está a gerar forte comoção local e levanta novamente questões sobre a resposta dos serviços de urgência em zonas do interior do país.

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