Embora esteja a meio do segundo mandato como Presidente da FIM, Jorge Viegas não sabe ainda o que o futuro lhe reserva no que se trata de uma eventual recandidatura ao lugar. No entanto, o português deixou claro que adora o seu trabalho e que, mediante vários fatores irá então equacionar mais para a frente o que irá fazer.

Em conversa com o MotoX, Viegas foi questionado sobre o tema e esclareceu que é para já cedo para tomar decisões, e que existem diversos fatores que poderão influenciar a decisão, num trabalho intenso e sempre com muitos temas por tratar: ‘Não respondo porque não sei, ainda não decidi. Não é um tabu. Tenho de estar com saúde porque estar 40 fins de semana a ir a uma prova é uma coisa muito cansativa, não é como estar em casa a ver na televisão. Temos reuniões, temos contactos com muitas pessoas, temos escalas, voltar, muitas viagens e isso não é propriamente uma coisa muito agradável’.

E continuou, deixando claro que há também de haver um entendimento sobre o desejo em que continue na função por parte de outras pessoas: ‘Tenho que estar motivado porque se me perguntas «Ainda tens ideias?», e eu respondo «Se é para ficar, se é para ser como os meus antecessores eu prefiro dedicar-me a outra coisa, e tenho também de perceber se as pessoas me querem. Não me quero impor e se achar que as pessoas estão fartas de mim então eu não me candidato. É só isto, não tenho nenhum tabu’.

Perante as funções e exigências da posição, o Presidente disse que adora o que faz, mas que é importante também ‘ter as condições’ para trabalhar da melhor forma possível: ‘Adoro aquilo que faço e se me perguntares se as eleições fossem amanhã e se me eu me candidatava, era já. Quero ter as condições para fazer bem o meu trabalho. Não quero defraudar os portugueses não é?! Eu no fundo represento também um bocadinho o País’.