Cada vez mais estudos têm sido publicados acerca dos benefícios das leguminosas para a saúde.

Alimentos como feijão, ervilhas, amendoins e soja, têm baixo teor de gordura, são ricos em fibras, proteínas e carboidratos complexos, que não causam picos de açúcar no sangue.

No entanto, um novo estudo destaca especificamente dois tipos de feijão: um deles pode reduzir os níveis de colesterol, enquanto o outro pode reduzir a inflamação - em ambos os casos, reduz o risco de doenças crónicas.

Para o estudo, que foi apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Nutrição, os investigadores do Instituto de Tecnologia de Illinois (IIT) recrutaram 72 pessoas com pré-diabetes e monitorizaram a sua saúde cardíaca e metabólica ao longo de 12 semanas.

Os participantes foram divididos em três grupos: aqueles que consumiram uma chávena de feijão preto por dia, uma chávena de grão-de-bico ou uma chávena de arroz. O sangue foi colhido antes do estudo, após 6 semanas e após 12 semanas para medir o colesterol, a inflamação e o açúcar no sangue. Também foram submetidos a testes de tolerância à glicose no início e no final do estudo.

Aqueles que consumiram grão-de-bico tiveram o seu colesterol total reduzido "significativamente" após algumas semanas, de uma média de 200,4 miligramas por decilitro para 185,8 miligramas por decilitro. Isso traduz-se em passar de um nível considerado "de risco" para um nível "saudável para o coração", de acordo com a Cleveland Clinic .

Quanto ao grupo do feijão preto, os seus marcadores de inflamação também diminuíram "significativamente".

"O nosso estudo descobriu que o consumo de feijão ajudou a reduzir significativamente o colesterol e a inflamação em pessoas com pré-diabetes, embora os níveis de glicose não tenham sido alterados", explicou uma das autoras do estudo, Morganne Smith.