O ano de 2025 vai ficar para sempre na memória de Pedro Gonçalves, craque do Sporting, mais conhecido por Pote: o clube dos leões foi campeão nacional, Portugal ganhou a Liga das Nações e prepara-se para ser pai.

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Craque jogou metade uma parte pelo Sporting e depois foi ter com a noiva ao hospital

O jogador esteve à conversa com Daniel Oliveira no Alta Definição e ‘abriu o coração’ sobre vários assuntos da sua vida: desde a morte do pai, aos dois meses de vida, à “depressão” que passou quando se mudou para Braga para jogar futebol. E a boa-nova de ir ser pai, fruto da relação com Bruna Rafaela, também foi tema.

Pedro Gonçalves contou que ficou radiante quando soube que a noiva estava grávida. “Gritei, celebrei, chorei…“. E a jovem ‘sentiu’ que pudesse estar à espera de bebé. “Ela estava a sentir-se um bocado estranha. Foi no dia antes do fim de ano. Estávamos a jantar no hotel e ela disse ‘não me estou a sentir bem. Acho que é melhor ir à farmácia pedir um teste [de gravidez] porque sinto aqui alguma coisa estranha. Fomos fazer o teste, ela gosta também de fazer umas análises e dizia que ela estava grávida. E foi a melhor surpresa de sempre”.

A 20 de abril, quando anunciaram ao mundo a gravidez, o casal escreveu: “O nosso milagre”. A Daniel Oliveira, Pote contou que não é a primeira vez que a noiva engravida. “Tivemos uma fase muito complicada: nós tivemos duas perdas gestacionais e é isso que ainda dói mais porque estive presente nas duas. Chegou a haver batimentos, vimos o saco [gestacional] a sair… É muito doloroso. Naquele momento, não sei como é que eu vi aquilo porque é muito difícil”, afirmou, acabando por se emocionar.

E uma das perdas gestacionais da jovem aconteceu no início de 2014 e Pedro Gonçalves conseguiu ir ao jogo do Sporting e ainda ‘ir a correr’ ter com a namorada, que estava no hospital a passar pelo processo de aborto espontâneo. “Chegou a haver um momento em que tinha o jogo para a Taça de Portugal, acabei por não fazer estágio- pedi ao mister Rúben [Amorim] que foi compreensível ao máximo. No dia a seguir, o mister perguntou-me se eu queria jogar e eu disse que jogava. Marquei dois golos contra o Tondela, na primeira parte. Pedi ao mister para sair, saí ao intervalo, fui logo ter com ela ao hospital para que pudesse estar presente. Para mim foi terrível, sinto que para ela tenha sido mais porque é o corpo dela e é ela que passa por aquilo. Tentei sempre ajudar ao máximo, estar sempre presente e mostrar-lhe confiança, que as coisas iam correr bem e que ela era uma mulher incrível (…)”, finalizou.

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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: redes sociais