Em fevereiro do ano passado, Mónica Sintra era condenada a seis meses de pena suspensa e ao pagamento de uma indemnização de 12.500 euros, depois de se ter apurado que a artista era culpada de um crime de difamação agravada de um juiz.

A situação remontava a 2020, quando a cantora tinha feito, no Facebook, uma publicação contra o juiz do Tribunal de Família e Menores de Mafra, Joaquim Manuel Loureiro, como recorda a SIC Notícias.

Mais de um ano depois, e já com a pena cumprida, a artista voltou a falar sobre o assunto no programa 'As Três da Manhã', da Rádio Renascença, ao lado de Ana Galvão e Inês Lopes Gonçalves.

“Sempre comigo a teu lado” - Mónica Sintra declara-se a pessoa especial e revela imagens únicas


"Mónica, dizes que querias ser apresentadora de televisão e recentemente foste condenada por difamares um juiz. Porque é que não pegas nessa tua habilidade e não crias um programa de TV chamadao 'Di-Fama Show'", questionou Ana Galvão, provocando risos às três intervenientes.

"Eu só não faço isso porque corria o risco de ser novamente processada", começou por dizer. "Porque hoje em dia esta história da liberdade de expressão é um bocadinho utopia, portanto temos de ter cuidado com aquilo que dizemos. Seria um bom programa se eu só apresentasse e depois dissesse 'não tenho nada a ver com os conteúdos'. Se tirasse dali a minha parte".

E voltou a clarificar: "Tive de pagar [a coima] e estive um ano com pena suspensa. Neste momento já sou uma pessoa livre, não para dizer tudo o que quero e penso. Aprendi a lição. E a indemnização custou-me um bocadinho", continuou.

Mónica Sintra clarificou ainda que, quando se está em pena suspensa, não pode comentar qualquer ilegalidade, mesmo que seja um "passar um sinal vermelho": "Não és presente a juiz. É um bocadinho como o jogo Monopólio, 'vá direto para a cadeia'. (...) Felizmente passou um ano e já estou livre".

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