Esta quinta-feira, dia 3 de julho, o País acordou com a notícia da trágica morte de Diogo Jota, futebolista internacional português de 28 anos, e do irmão, André, de 25. Os dois perderam a vida num aparatoso acidente de viação na região de Zamora, Espanha.
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De acordo com a CNN, Diogo Jota tinha sido, recentemente, operado ao pulmão. Na CMTV, Vítor Pinto, subdiretor do Record, afirmou: “Ele sofreu um impacto na zona pulmonar durante a época, num jogo do Liverpool. Mais perto do final da época voltou a sentir dores e foi-lhe sugerida uma intervenção cirúrgica, que era a única forma de não sentir desconforto”, começou por revelar.
“Fez questão de adiar a operação…”
E continuou, citando o doutor Miguel Gonçalves, do departamento de pneumologia do Hospital de São João: “O jogador, perante essa circunstância, fez questão de adiar a operação porque pretendia estar com a Seleção Nacional na Liga das Nações (…) queria ter um papel nessa conquista”.
Vítor Pinto explicou ainda o processo cirúrgico pelo qual Diogo Jota teria de passar: “Este tipo de operações, que visam intervir junto do pneumotórax, para libertar o pulmão, evitar o descolamentos, desaconselham viagens de avião durante um período de seis semanas”.
O subdiretor do Record afirmou ainda que Diogo Jota fez a viagem de carro até a um porto, onde apanhou um ferry boat [barco] para o norte de Espanha. O jogador seguia num carro “ultra desportivo”, da marca Lamborghini.
“Posteriormente, já depois do casamento em Portugal, ele voltou a sentir dores”, revelou ainda Vítor Pinto, acrescentando que desde o “final da semana passada”, Diogo Jota se encontrava em “tratamentos diários”. “Ele esteve em tratamentos até ontem, quarta-feira, às 20h30”.
Importa referir que Diogo Jota iria continuar o tratamento em Liverpool. O jogador apanharia novamente o barco esta quinta-feira, para regressar à cidade inglesa.
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Texto: Sofia Mendes Fotos: Redes sociais