
Catarina Gouveia aproveitou uma situação vivida com a filha, Esperança, de três anos, que envolveu também um 'encontro' com a polícia, para recordar um episódio vivido por si, há cerca de oito anos, e que dizia respeito a um "ataque de pânico" durante uma operação STOP.
Em concreto, a influenciadora digital deu conta de ter visitado uma superfície comercial com a menina, que demonstrou curiosidade pela presença de forças da autoridade no local em questão.
Catarina fez por explicar à pequena Esperança a importância da polícia, tentanto, também, alertar que não se deve ter medo de explicar com veracidade todos os casos, evitando "situações de medo".
"Este encontro com os polícias no supermercado foi tão curioso. Um dos polícias percebeu que eu estava a explicar-lhe o papel social importante que os polícias têm – que nos protegem, que estamos sempre seguros quando há um polícia perto, ao contrário do que fizeram (de forma geral) com a nossa geração, onde a presença do polícia era sempre associada ao medo, do género: se te portas mal, o polícia leva-te. Entre outras relíquias que criam traumas até à vida adulta", começou por escrever, na legenda da story em questão.
"E o polícia foi tão querido que se aproximou e veio dizer-nos 'olá', super querido e amoroso. Ficou tão feliz, só falava do polícia e quis ligar ao Pedro [pai de Esperança] no seu telefone imaginário para contar", contou de seguida.
Dentro do tema, a atriz acabou por recordar o 'trauma' vivido há cerca de oito anos quando foi, pela primeira vez, mandada parar numa operação STOP. Catarina confessou que não soube como reagir, acabando a situação a "chorar".
"Uma das (muito poucas) crises de pânico que tive na vida foi uma operação STOP. Fui parada, tinha tudo OK, a documentação do carro e a minha, tudo como era esperado, mas assim que fui parada, comecei a chorar e não conseguia parar durante mais de uma hora", recordou.
"Foi para aí já há uns oito anos. Chorava, chorava e não conseguia completar uma frase", continuou. "Hoje, identifico perfeitamente o gatilho daquele estado emocional. Um pequeno exemplo de como se perpetuam traumas com ideias passadas de forma leviana e que nos podem parecer tão insignificantes", rematou.