Nininho Vaz Maia foi esta terça-feira alvo de buscas pela Polícia Judiciária (PJ) no âmbito da operação SKYS4ALL e constituído arguido pelo crime de tráfico de cocaína, apurou o Expresso.

Em comunicado, o artista, cuja carreira é gerida pela esposa, Triana Marín, reagiu à situação: “Face às notícias recentemente divulgadas: hoje, pelas 7h00 da manhã, a Polícia Judiciária dirigiu-se à casa do Nininho Vaz Maia, no âmbito de uma investigação em curso. Foram realizadas buscas e o Nininho foi acompanhado para prestar declarações, colaborando desde o primeiro momento com as autoridades”. “Importa deixar absolutamente claro que o Nininho está inocente e que confiamos plenamente na Justiça. Estamos certos de que tudo será esclarecido com brevidade e (…) rejeitamos qualquer associação precipitada”, pode ler-se.

Vaz Maia, refere o comunicado, “não está entre os principais alvos nem é o centro da operação”, algo também confirmado pelo Expresso. Ao contrário de outros dois indivíduos, o artista não foi detido. O Expresso sabe que Nininho Vaz Maia não tinha droga na sua casa, na Margem Sul. O grupo de que Vaz Maia seria cúmplice traficava droga por via aérea, mas esse não terá sido o caso de Nininho Vaz Maia.

Em comunicado, a PJ refere que realizou, na região da Grande Lisboa, uma operação policial para cumprimento de um total de 33 buscas domiciliárias e não domiciliárias, que culminou com a detenção de dois cidadãos nacionais e constituição de três arguidos, por suspeitas da prática dos crimes de tráfico de estupefacientes e de substâncias e métodos proibidos.

A operação teve em vista a recolha de prova, sobre as presumíveis atividades ilícitas, de um grupo criminoso, que se dedicava ao tráfico de estupefacientes por via aérea e branqueamento de capitais. Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram, ainda, segundo a PJ, apreendidas cinco viaturas, duas armas de fogo, uma elevada quantidade de dinheiro em numerário, diverso material de comunicações e documentação.

Na operação SKYS4ALL estiveram empenhados 80 elementos da Polícia Judiciária, um Juiz de Instrução Criminal e um Magistrado do Ministério Público. As investigações prosseguem, no âmbito um inquérito dirigido pelo DIAP de Loures.