
A BiblioLED, serviço de leitura e empréstimo digital de livros e audiolivros, foi lançada no dia 27 de janeiro, tendo o primeiro balanço -- em meados de março -- contabilizado 32.515 acessos, 21.725 empréstimos de livros e 17.202 utilizadores registados, segundo dados do Ministério da Cultura, que levaram a ministra a confessar, na altura, não estar à espera de "tão larga adesão".
Desde então, até 16 de abril, no espaço aproximado de um mês, registaram-se mais 24.303 acessos, mais 13.989 livros emprestados e mais 2.783 utilizadores, indicam dados hoje divulgados pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).
Em três meses de funcionamento, a BiblioLED soma um total de 1.561 títulos disponíveis e 27.535 reservas feitas.
A BiblioLED destina-se a todos os utilizadores inscritos nas bibliotecas municipais integradas na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP).
De acordo com a DGLAB, o objetivo deste novo serviço é "fomentar os hábitos de leitura, promover serviços de qualidade nas bibliotecas municipais, promover a literacia digital e facilitar o acesso a livros digitais e audiolivros, em complemento ao serviço presencial já oferecido pelas 445 bibliotecas".
Além de uma coleção nacional de 1.500 títulos, o catálogo inicial da BiblioLED é constituído também por 25 coleções regionais, apenas acessíveis aos utilizadores em cada Rede Intermunicipal e Rede Metropolitana de Bibliotecas.
Os conteúdos disponíveis, em formato de livro digital e de audiolivro, com títulos de ficção e não ficção, são maioritariamente em língua portuguesa.
O serviço está permanentemente acessível - 24 horas por dia, sete dias por semana - por meio de 'smartphones', 'tablets', leitores 'online' e 'e-readers', a partir de qualquer lugar, sendo possível ajustar o modo de leitura, modificando o tipo e o tamanho da letra, o espaçamento entre linhas e a cor do fundo.
Para aceder, basta ao leitor estar inscrito numa biblioteca municipal da RNBP, que tenha aderido ao serviço da BiblioLED.