
O ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, José de Lima Massano, destacou o momento “ímpar” e os acordos assinados durante a cimeira de negócios EUA-África, que serviu, para dar visibilidade aos países africanos.
Segundo José de Lima Massano, a cimeira foi “um momento ímpar”, bem como “tudo resto que vai acontecer nos próximos tempos, com base no que foi possível demonstrar ser o potencial de uma nação”.
A participação de pessoas de todas as geografias, mas particularmente do continente africano, afirmou o governante revelou a capacidade de mobilização e organização de Angola.
Massano sublinhou que foram assinados muitos acordos, mas “mais do que estes acordos, é sobretudo a visibilidade que se dá aos países, particularmente Angola”, naquilo que são “as oportunidades, os desafios” e a vontade africana “de transformar, de fazer acontecer”.
Relativamente ao Corredor do Lobito, uma infraestrutura ferroviária estratégica, que liga o Porto do Lobito, em Angola à República Democrática do Congo (RDCongo), passando pela Zâmbia, para facilitar o escoamento de minerais e mercadorias, José de Lima Massano regozijou-se com os resultados alcançados até ao momento, pretendendo-se agora bons projectos privados para a captação dos recursos financeiros disponibilizados.
“O corredor já está, o que nós precisamos agora são projetos de qualidade, que possam capturar os recursos financeiros que estão a ser disponibilizados, porque não são recursos para financiar investimentos púbicos, são essencialmente recursos para apoiar iniciativas privadas”, vincou.
José de Lima Massano falava à imprensa no final da cerimónia de encerramento da 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos da América-Africa, coorganizada pelo Governo angolano e pelo Corporate Council on Africa (CCA), que decorreu, em Luanda, durante três dias.
De acordo a Lusa, a cimeira contou com mais de 1.500 participantes, entre os quais chefes de Estado, governantes e empresários, acolheu 490 empresas angolanas, 202 africanas e 73 americanas, tendo sido assinados nove instrumentos jurídicos, em vários sectores.