
O Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA) de Angola já beneficiou directamente desde 2020 a 2024 mais de quatro mil produtores, num valor global de 37 mil milhões de kwanzas, informou há dias, em Luanda, o director da direcção de crédito da empresa, Jairo Barata.
O financiamento, reflectido na mecanização ligeira e no reforço da produção agrícola, visa melhorar os níveis de produção de legumes, frutas, hortícolas, criação de aves e de suínos.
Segundo Jairo Barata, que falava aos jornalistas à margem da 3ª edição do Fórum Internacional de Economia Compartilhada (FIEC), o FADA a nível do apoio à logística financiou cerca de 700 processos em todo país, num valor que acende os 2,5 mil milhões de kwanzas.
“Nós temos estado a financiar os produtores que têm dificuldades a nível da logística e produção. Com financiamento de algumas carrinhas, motos de três rodas para facilitar então o transporte das suas mercadorias das zonas de produção para as zonas de revenda dos produtos.”, realçou o director da direcção de Crédito do FADA.
Na realidade, referiu, isto tem servido como um grande impacto na vida dos produtores pelo testemunho do impulso que o FADA tem dado à sua actividade e a agricultura familiar.
Entretanto, fez saber que um dos principais critérios para conseguir ter acesso ao crédito do FADA é ser produtor, ter vontade de produzir, ter o título de concessão da terra e a declaração da administração, que confere a titularidade pacífica do espaço.
De acordo com Jairo, o valor máximo de financiamento para o microcrédito do FADA é de 80 milhões de kwanzas.
“Nós temos um valor máximo de financiamento. Como o FADA está virado agricultura familiar, que é um tipo de agricultura caracterizada pela utilização de terras em dimensão reduzida, temos limites de financiamento muito reduzidos”, acrescentou.