
O banco espanhol Unicaja teve um lucro de 338 milhões nos primeiros seis meses de 2025, mais 14,6% do que no mesmo período de 2024. A instituição conseguiu alcançar um resultado líquido de 179 milhões no segundo trimestre, o que implica uma subida em cadeia de 13%.
A margem financeira do Unicaja teve uma quebra de 4% entre a primeira metade de 2024 e a deste ano, ficando em 743 milhões. Contudo, a margem teve um ligeiro reforço de 1,5% entre o primeiro e o segundo trimestre. Apesar da quebra na margem, a empresa conseguiu reforçar os rendimentos nas restantes áreas – ainda que não de forma expressiva – com as comissões a subir 2,5% e as receitas de ‘trading’ a duplicarem de 4 para 8 milhões.
Em termos de despesas operacionais, estas ascenderam a 472 milhões, um incremento de 5,2% face ao semestre homólogo. Entre abril e junho, os custos totalizaram 237 milhões, mais 0,9% do que no trimestre anterior e 5,9% a mais que no mesmo período do ano passado.
O banco alcançou um RoTE de 10%, superior aos 7% do primeiro semestre de 2024. O Unicaja continua a diminuir o seu rácio NPL, que se fixou em 2,2% no segundo trimestre de 2025, com uma queda de 11% em cadeia e de 23% em termos homólogos. Por sua vez, o rácio CET1 no trimestre acabado em junho foi de 16%, acima dos 15,1% do trimestre homólogo.