O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 71 cêntimos abaixo dos 79 dólares com que encerrou as transações na quarta-feira.

O Brent manteve a sua tendência descendente pelo sexto dia consecutivo, a acusar a intervenção, em linha, de Donald Trump no Fórum Económico de Davos, onde instou a Arábia Saudita e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, como a Federação Russa, juntos no designado OPEP+, a baixar o preço do crude.

Segundo o presidente norte-americano, se o preço do barril baixasse, a guerra entre a Federação Russa e a Ucrânia acabaria de imediato.

"Mesmo agora, o preço é suficientemente alto para que essa guerra continue. Há que reduzir o preço do petróleo para acabar com essa guerra. Deveriam tê-lo feito há muito tempo. Na realidade, são responsáveis, até certo ponto, pelo que está a acontecer", acrescentou.

Na sua mensagem, dirigida aos líderes políticos e económicos, também pediu a descida das taxas de juro em todo o mundo e avisou que os países que não fabriquem os seus produtos nos EUA vão ter taxas alfandegárias aplicadas aos produtos que para lá exportarem.

Quando tomou posse, em 20 de janeiro, Trump declarou uma "emergência energética nacional", com o objetivo de aumentar a produção petrolífera dos EUA para reduzir o preço do barril de crude.

 

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Lusa/fim