
"O Chega vai viabilizar e suportar todo o caminho que temos que fazer para conseguir ter até ao final da década não só um valor de 3,5%, como foi referido pelo primeiro-ministro, mas conseguirmos até dar um passo maior numa década, década e meia, e poder chegar aos 5% que os nossos parceiros da NATO estão a referir neste momento", afirmou.
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o líder do Chega considerou que "é função dos maiores partidos do parlamento darem esse sinal positivo que Portugal tem que dar em matéria de defesa".
"Portanto, gostava de deixar à maioria parlamentar a garantia de que terá no Chega um suporte para garantir que a Defesa tem uma evolução positiva em termos de investimento e que chegaremos à meta de 3,5% e, mais tarde, à meta de 5% pedida pela NATO para nos tornarmos um país referência na NATO e não um país de mão estendida na NATO", indicou.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, comprometeu-se em atingir os 2% do PIB em Defesa até ao final deste ano - o que, segundo as contas do Governo, obrigará a um reforço de investimento de cerca de mil milhões de euros.
Além da meta dos 2% do PIB este ano, a cimeira da NATO, que terminou hoje na cidade de Haia, Países Baixos, acordou que os aliados devem investir 5% do PIB em despesas relacionadas com Defesa, dos quais 3,5% em gastos militares tradicionais (Forças Armadas, equipamento e treino) e 1,5% adicionais em investimentos como infraestruturas e indústria até 2035, com uma revisão intercalar em 2029.
FM (ARL) // ACL
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