
"A economia é feita de ciclos e o ciclo que estamos a viver não é particularmente esperançoso à escala global. Portugal não ficará imune às consequências das guerras nem aos sobressaltos do regime tarifário americano", admitiu Manuel Castro Almeida, no debate do programa do XXV Governo Constitucional.
No entanto, o ministro, que ganhou a pasta da Economia em relação ao anterior executivo, defendeu que as dificuldades não podem ser "desculpa para a inação" ou "ficar paralisado perante a incerteza".
"Temos de fazer a nossa obrigação, com os meios à nossa disposição, para apoiar as empresas. Quanto maiores forem as dificuldades, maior tem de ser a nossa determinação em as ultrapassar. O nosso compromisso é inequívoco: crescer de forma sustentada acima da média europeia, a caminho da convergência", assegurou.
SMA // JPS
Lusa/fim