Embora ainda valham menos de metade (-54%) do pico atingido em outubro de 2020, as ações do grupo subiram 67,7% até agora este ano, devido ao otimismo dos investidores sobre o setor da inteligência artificial (IA) da China.

A IA e a computação em nuvem são duas das áreas que a Alibaba definiu como estratégicas, a par do comércio eletrónico, e nas últimas semanas têm sido foco de notícias positivas para a empresa.

A Apple anunciou recentemente que vai incorporar o modelo Qwen, desenvolvido pela Alibaba, nos iPhones que vende na China. A imprensa avançou também que o grupo está interessado em tornar-se investidor no mais recente grande nome do setor, a chinesa DeepSeek.

No relatório de contas enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, a empresa indicou que o negócio de computação em nuvem tinha aumentado as receitas em 13%, em termos anuais, durante o seu terceiro trimestre fiscal (outubro-dezembro).

"Olhando para o futuro, o crescimento das receitas na divisão de inteligência na nuvem continuará a acelerar, impulsionado pela IA. Continuaremos a executar [planos] em linha com as nossas prioridades estratégicas no comércio eletrónico e na computação em nuvem, incluindo mais investimentos para colocar o crescimento a longo prazo no caminho certo", explicou o presidente executivo da Alibaba, Eddie Wu.

A subsidiária de serviços de saúde do grupo, Alibaba Health, que também faz parte do índice de referência Hang Seng de Hong Kong, subiu 2,43%, durante a sessão da manhã.

O otimismo em relação à Alibaba refletiu-se na subida de 2,93% do principal índice de Hong Kong, o Hang Seng, impulsionado pelas ações tecnológicas: o índice que mede o desempenho destas ações, o Hang Seng Tech Index, subiu 4,69% durante a sessão da manhã.

 

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